Visão além dos olhos, força além das barreiras

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual é uma data especial que nos convida a refletir sobre a importância da inclusão e acessibilidade em nossas vidas. Acreditamos que cada indivíduo merece ter acesso a experiências excepcionais, independentemente de suas capacidades visuais.

É uma oportunidade para reconhecer as diversas formas de habilidades, talentos e potenciais que transcendem as barreiras físicas. Ao olharmos além da visão, podemos verdadeiramente apreciar a riqueza da experiência humana.

Em 2019, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), 17,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade (8,4% dessa população) tinham alguma das deficiências investigadas. Na população do país com 2 anos ou mais de idade, 3,4% (ou 6,978 milhões) tinham deficiência visual.

Este dia destaca a importância de criar ambientes acessíveis e oportunidades inclusivas para garantir que as pessoas com deficiência visual tenham acesso equitativo à educação, emprego, cultura e lazer. 

Deficiência visual pode ser definida como a perda total ou parcial da visão e pode ter causa congênita ou adquirida. Quais são as causas?

  • Doença ocular afeta o sistema visual e uma ou mais funções (como a visão de contraste, de cores, visão periférica);
  • Catarata e os erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia);
  • Glaucoma.

Saiba quais as diferenças entre cego e pessoa com baixa visão:

Cego é a pessoa que não tem percepção visual e pessoa com Baixa Visão é aquela que tem alguma percepção visual. 

A Baixa Visão pode ter a perda do campo visual, a perda da visão central, ou uma mescla de perda de campo e de visão central. O cego não tem correção óptica e cada pessoa percebe o mundo de uma maneira.

E quais são as prevenções necessárias para que não aconteça acidentes oculares?

  • Guardar substâncias inflamáveis, químicas e/ou medicamentos fora do alcance de crianças;
  • Objetos pontiagudos ou cortantes, como facas e tesouras, não devem ser manuseados por crianças;
  • Brinquedos potencialmente perigosos, como estilingue, dardo, flecha, devem ser evitados;
  • Usar cinto de segurança no carro;
  • Transportar crianças no banco de trás do carro e quando menores de dois anos, usar cadeira apropriada;
  • Tomar cuidado especial com esportes violentos e brincadeiras infantis;
  • Manter as crianças longe do fogão, quando em uso.

Vamos continuar trabalhando juntos para eliminar barreiras, promover a igualdade de oportunidades e reconhecer a beleza da diversidade. A verdadeira visão vai além dos olhos, e é através do entendimento e da colaboração que construímos um mundo mais justo e acolhedor para todos.

SÃO PAULO

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BRASÍLIA