No dia 6 de novembro, as Américas se unem para comemorar o “Dia Nacional da Malária das Américas”, uma ocasião que destaca a importância de se unir na luta contra uma ameaça silenciosa que afeta milhões de pessoas em nosso continente. Destacando o lema que nos guia: “Zero Malária, Nenhum Mosquito Pode Parar a América”. Um lembrete poderoso de que, juntos, podemos vencer a malária e proteger nossas comunidades.
A malária, transmitida por mosquitos infectados, continua sendo um problema de saúde pública significativo em muitas partes das Américas, incluindo áreas rurais e comunidades marginalizadas. Este desafio é agravado por uma série de fatores, como mudanças climáticas, resistência a medicamentos e falta de acesso a cuidados de saúde de qualidade.
Essa é uma doença infecciosa causada por parasitas transmitidos às pessoas através da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas. Em 2021, de acordo com dados preliminares, foram registrados 49 óbitos por malária no Brasil.
Afetando milhões de pessoas em todo o mundo, representando um desafio significativo para a saúde pública em muitas regiões. E esta data é marcada por esforços de conscientização e ação para combater a malária e suas consequências.
Cerca de 75% dos casos de malária nas Américas ocorrem na região amazônica, afetando principalmente populações vulneráveis. A malária causa sintomas, como:
- Calafrios,
- Febre alta,
- Dores de cabeça e musculares,
- Taquicardia,
- Aumento do baço, e
- Delírios.
E quais os grupos mais vulneráveis?
- Crianças menores de cinco anos;
- Mulheres grávidas;
- Pessoas infectadas pela primeira vez;
- Pessoas idosas,
- Pessoas debilitadas por outras doenças
À medida que comemoramos este dia, é crucial reconhecer que a erradicação da malária exige esforços contínuos e coordenação internacional. Somente através do compartilhamento de conhecimentos, recursos e inovações podemos esperar alcançar uma América livre da malária no futuro.
E a prevenção à malária se dá com medidas individuais e coletivas.
- Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes.
- Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterro, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho, uso racional da terra.
Por isso, o Dia Nacional da Malária nas Américas é uma oportunidade de unir forças na luta contra uma doença que ainda afeta muitas vidas em nossa região. A malária não é invencível. Com cada ação que tomamos, estamos um passo mais perto de alcançar nosso objetivo de “Zero Malária, Nenhum Mosquito Pode Parar a América.” A vitória está ao nosso alcance.